A reflexologia podal é a aplicação de pressão em pontos dos pés, com objetivos terapêuticos diversos, como alívio de dores, equilíbrio energético, relaxamento e estímulo à circulação sanguínea.

A técnica é considerada uma terapia integrativa, pois tem uma perspectiva holística do indivíduo.

Isso significa que na reflexologia podal, o paciente é analisado a partir da perspectiva física, mental e energética.

Os pés têm terminações nervosas que se conectam com outras partes do corpo.

Durante a sessão de reflexologia podal, o especialista busca por pontos de tensão, sensibilidade e formigamento nos pés.

Ao encontrar os pontos mais sensíveis ao paciente é feita uma massagem e é aplicada uma pressão moderada no ponto para alívio do desconforto.

Um ponto no pé pode estar relacionado à tensão ou dor em qualquer parte do corpo, como na lombar, cervical e até manifestações ginecológicas, respiratórias e digestivas, por exemplo.

Como surgiu essa técnica?

As referências do uso das técnicas de reflexologia podal remetem a estudos sobre culturas milenares, como no Egito Antigo e China, com mais de 4000 anos de história.

Na Europa, as referências ao uso da reflexologia podal têm mais de 500 anos, mostrando também um conhecimento antigo relacionado aos pés.

No ambiente hospitalar, a reflexologia podal começou a ser utilizada em 1900, pelo Dr. William Fitzgerald, no Boston City Hospital, nos EUA.

O trabalho da fisioterapeuta americana Eunice Inghamn também é referência no desenvolvimento dessa técnica terapêutica, pois embasou a elaboração do mapa dos pés.

O mapa dos pés é uma representação dos pontos que devem ser estimulados e pressionados para resultados em diferentes partes do corpo. Quer um exemplo?

O estímulo ao funcionamento correto da tireoide ocorre em ponto na base plantar do dedão do pé.

Já para dores musculares na região dos ombros e pescoço o estímulo é feito na base plantar do segundo e terceiro dedos.

Ainda que pareça simples a leitura do mapa dos pés e aplicação das técnicas da reflexologia podal é indispensável que a terapia seja executada por um especialista, pois é um sistema extremamente complexo.

Quais são os benefícios da reflexologia podal?

Os diversos benefícios da reflexologia podal explicam tratar-se de um recurso terapêutico tão antigo e, ainda hoje, em uso.

Como se trata de uma terapia complementar, é muito importante que ela seja associada aos tratamentos indicados por médicos. Ficou interessado, Liners? Então conheça alguns dos benefícios da reflexologia podal:

Estimula o metabolismo

A reflexologia podal contribui no metabolismo lento, que é quanto o organismo tem dificuldade de fazer a transformação de substâncias químicas.

O estímulo ao metabolismo tem efeitos positivos na digestão, melhora na retenção de vitaminas e nutrientes e também na perda de peso e alívio da retenção de líquidos.

Alivia as dores

A reflexologia podal tem sido uma aliada no alívio de dores do corpo, principalmente as de natureza músculo esquelética.

Com a técnica é possível minimizar a ingestão de analgésicos, especialmente no caso de pacientes com dores crônicas.

Melhora a circulação sanguínea

Os membros inferiores e, especialmente, os músculos das panturrilhas contribuem na circulação sanguínea, pois estimulam o sistema venoso,

Ao estimular pontos dos pés, a reflexologia podal contribui na circulação sanguínea como um todo, melhorando a distribuição de nutrientes.

Relaxa o corpo

Ao manipular pontos de tensão e sensibilidade a partir dos pés, a reflexologia podal contribui para o alívio desses desconfortos de forma indireta em todo o corpo.

O resultado é a amenização de pontos de contração muscular que causam o aumento da tensão corporal, de forma que há um efeito relaxante que aumenta o bem-estar do paciente.

Combate ao estresse e ansiedade

O relaxamento e alívio de desconfortos físicos promovidos pela reflexologia podal contribuem também na melhora de sintomas emocionais, como o estresse e a ansiedade.

Isso é possível pois existem pontos estimulados durante a técnica que agem diretamente sobre o cérebro e na produção de hormônios, que regulam o estado mental.